Vinícola UNDURRAGA
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  • Foto do escritorCarol Ribeiro

Vinícola UNDURRAGA

Depois de tanto andar pelas ruas de Santiago, merecemos uma folguinha! Alguns passeios são distantes da cidade. Existem muitas alternativas, muitas mesmo! É bom pesquisar com calma antes da viagem e escolher os que mais combinam com você.


A grande maioria das pessoas, vai até as cidades de Val Paraíso e Vina del Mar. Não fizemos estes passeios, fica para a próxima! Existem diversas vinícolas e optamos por conhecer a UNDURRAGA, que é menos conhecida do que a Concha y Toro (que é a famosinha de lá), mas nem por isso menos charmosa.



Situada à 35km de Santiago, Undurraga possui vários rótulos premiados e foi fundada em 1885 - é uma das vinícolas mais antigas em atividade no Chile. 


Optamos por comprar o passeio, porque é um local mais afastado. Já tínhamos andado muito por conta própria e ir de sozinhos pra vinícola ia precisar de muito planejamento de rota e tempo. Você precisa pré agendar a visita no site da vinícola, pegar metrô e depois um ônibus ou Uber (atenção, já alertei que o Uber é ilegal no Chile). Como queríamos ir sem preocupação, contratar o passeio foi a melhor forma de economizar tempo e relaxar. Quem preferir ir por conta própria, pode pegar as dicas AQUI.


Visitas durante o inverno têm a desvantagem de não ver as videiras grandes e carregadas, mas o passeio foi muito bom, aprendemos muita coisa e degustamos ótimos vinhos.


CURIOSIDADE: Na ponta de cada fileira de de videira, é plantada uma roseira que serve para detectar pragas: como as roseiras são sensíveis, elas dão indícios antes que a praga ataque a videira. Quanto mais velha for a videira, menos cachos de uvas ela produz, porém com melhor qualidade e, a partir delas, são feitos os vinhos mais caros.


Acredite: em fevereiro esses humildes brotinhos de videira estará carregado com muitos cachos de uva!


Essa "casinha" que fica alinhada no subsolo serve para fazer análise da terra, ela é revestida de vidro e se estende por um longo trecho em sentido reto.


Olha o nosso guia, o Luis Toledo - de camisa branca. Gente finíssima, bem humorado e bom de papo. Se for à Santiago, recomendo os passeios com ele - clica no nome dele que vai para a página do facebook com os contatos!

O passeio continua pelos tanques, onde o líquido é armazenado e tratado em diferentes processos de fermentação, até resultar no vinho.

Depois dessa área, partimos para a região mais interessante: as instalações subterrâneas, ou Caves, como são chamadas. Lá ficam armazenados os vinhos Reserva e Superior (aqueles que "melhoram" com o tempo); já os vinhos mais simples, que se deterioram rapidamente - geralmente são vendidos com tampa de rosca - devem se consumidos, no máximo, em 02 anos.


Neste espaço, o chão é frequentemente irrigado, para manter a umidade e não prejudicar o envelhecimento do vinho. Após conhecer os túneis, passamos por um pequeno museu indígena, com objetos Mapuches e muita história.




Saindo dali, vem a melhor parte: a degustação - com 4 tipos de vinhos e a taça de presente! A guia, Vânia, explicou que todo vinho com tampa de rosca é de consumo rápido e quem deseja comprar vinho para guardar por um tempo, deve sempre comprar com rolha.


É comum as pessoas pensarem que os vinhos branco e tinto são produzidos com uvas verdes e os tintos, com uvas maduras - errado!


A grande diferença está na CASCA: ela é responsável por proporcionar a tonalidade vermelha, rubi, rosé, etc...

Ao contrário dos brancos, vinhos tintos ou rosé são fermentados junto com cascas e sementes (consequentemente seus taninos). Quanto mais tempo em contato, mais intensa é a cor do vinho.


Os rosés, por exemplo, são mais claros porque ficam em contato com a casca por um período de tempo menor, em comparação com os tintos.


Depois de tanto passeio, história e vinho, ficamos alegrinhos e acabou a farra... Hora de voltar para casa. Tim tim!!!

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